Os paralelos entre a Rússia e a China, que Washington está tentando encontrar, revelam que os EUA estão deliberadamente aumentando as tensões em todo o mundo, escreve o Deutsche Wirtschafts Nachrichten.
Segundo Blinken, os EUA não apoiam nenhuma das partes. Mas Washington acredita que é importante resolver disputas territoriais de forma pacífica. Na Ucrânia e no mar do Sul da China, houve tentativas de mudar o status quo por meio da adoção de medidas unilaterais, e que os EUA não concordam, disse o diplomata americano.
“O fato de que a América busca paralelos com a Ucrânia poderia significar que Washington está a tentar agravar a situação. Isso também pode provocar sanções contra a China. Os EUA esperam que isso ajude a fortalecer seus aliados na Ásia”, escreve o DWN.
No entanto, de acordo com o jornal, essa política já falhou na Europa. Os países da UE estão gravemente afetados pelas sanções antirrussas, enquanto a Rússia consegue "sobreviver" sem quaisquer perdas graves.
Em maio de 2015, uma aeronave norte-americana P-8A Poseidon, com jornalistas da CNN a bordo, estava sobrevoando áreas de construção das ilhas artificiais chinesas, quando recebeu aviso de interceptação e foi obrigada a deixar a região pela força aérea chinesa. Este foi o primeiro incidente do gênero. Segundo vários analistas, Pequim dará prosseguimento às suas atividades de construção de ilhas artificias no Mar do Sul da China.