O trânsito de gás através do território da Ucrânia para os clientes da Gazprom na Europa continua a ser feito ao em virtude dos contratos vigentes, acrescentou na nota.
Por sua parte, o ministro da energia russo Aleksandr Novak disse que esta decisão é puramente política.
"A contraparte ucraniana não tem bases para renunciar à compra de gás, já que os preços que propusemos, considerando os descontos, são muito competitivos, e a única explicação é que esta é uma decisão política, porque não há razões econômicas que a justifiquem", disse o ministro.
As negociações tripartites foram precedidas por reuniões bilaterais entre a Comissão Europeia e as delegações da Rússia e da Ucrânia.
Novak, por sua vez, indicou que a Rússia não irá negociar um desconto sobre o preço do gás para o terceiro trimestre, uma vez que a decisão já foi feita e aprovada pelo governo russo.