Em entrevista ao programa Postsciptum do canal russo TV Tsentr, Azarov sublinhou a necessidade de restabelecer as relações entre a Ucrânia e a Rússia.
"As eleições (presidenciais) foram falsificadas. Não existiram nenhuns 50%. Foi um tipo de ‘acordo’. Foi uma aposta dos americanos nele e as eleições foram ‘feitas’. Foram eleições completamente ilegítimas, sem qualquer democracia."
O político opinou que Poroshenko não aproveitou a situação e perdeu uma oportunidade única de parar a guerra, de parar de destruir a região onde toda a economia do país estava concentrada.
Nikolai Azarov é de opinião que a Ucrânia precisa de "romper" com o regime existente e retornar ao senso comum. Neste sentido, primeiramente é preciso terminar a guerra e estabelecer a paz.
“A segunda coisa é sentar-se à mesa de negociações e chegar a um acordo. A terceira é restabelecer as relações normais com a Rússia, restabelecer os laços econômicos com a Rússia e parar com a chantagem.”
O Ministério Público da Ucrânia está investigando dezenas de processos penais contra ex-autoridades ucranianas, em particular, desvio de fundos públicos, fraude financeira, apropriação de terrenos e abuso de poder.
Entre os procurados estão o ex-presidente Viktor Yanukovich, o ex-premiê Nikolai Azarov, e o ex-ministro das Finanças Aleksander Klimenko.