Entretanto, várias mídias de Taiwan e dos Estados Unidos reagiram a estas publicações muito a sério. Haverá razão para isso? A probabilidade de a China vir a dar este passo é fantasticamente pequena, tendo em conta as características da atual política externa chinesa. O especialista do Centro de Análise de Estratégias e Tecnologias Vassily Kashin comentou para a Sputnik o possível desenvolvimento da situação.
Os Estados Unidos já falam sobre a colocação de armas e tropas adicionais nos países da Ásia Oriental. Mas o que acontecerá se a China decidir responder de forma simétrica?
Segundo Kashin, agora tal resposta não faz sentido. O arsenal nuclear da China é bastante pequeno (cerca de 250 ogivas), mas ele irá aumentar.
Esta probabilidade é corroborada por tais fatos como a aparição na China dos primeiros mísseis intercontinentais com ogivas múltiplas, o comissionamento de novos submarinos com mísseis nucleares e continuação do desenvolvimento de novos tipos de mísseis balísticos. A China também tem uma produção poderosa de mísseis balísticos de médio alcance de duas famílias (DF-21 и DF-26). Além disso, o país não tem a obrigação de limitar a produção e implantação destes sistemas de armas.
Depois isso a questão sobre invasão americana na Cuba não surgiu. Assim, Moscou retirou-se da Cuba em troca de concessões recíprocas dos EUA.
Poderíamos ver uma repetição desta história no futuro, mas com a participação dos EUA e da China? Sob certas circunstâncias isso é bastante possível, opina Kashin.