O chefe da delegação brasileira no Conselho Empresarial do BRICS e o diretor-geral da Marcopolo, José Rubens de la Rosa, fez declarações à Sputnik na quarta-feira (8) no âmbito da cúpula na cidade russa de Ufá. Após a reunião com os chefes de grandes empresas dos países-membros do BRICS, ele disse:
"Temos negócio com a Kamaz [empresa russa de fabricação de caminhões] e tentamos começar outro negócio e fabricar ônibus aqui, na Rússia."
“Na Rússia nós só estamos começando. Sentimo-nos muito confortáveis aqui, na Rússia. Nós somos semelhantes aos russos, somos capazes de fazer negócio.”
Usando a situação na Ucrânia e o alegado envolvimento da Rússia no conflito como o pretexto, em 2014 a UE e os Estados Unidos aplicaram sanções pontuais contra certas personalidades e empresas da Rússia e as prorrogaram em 2015. Também foram implementadas medidas restritivas em relação a setores inteiros da economia russa.
A Rússia tem afirmado repetidamente que não tem interferência no conflito interno ucraniano e possui interesse na resolução pacífica do confronto.
Após a introdução das sanções a parte russa intensificou a cooperação com os parceiros da Ásia, América Latina e países árabes, inclusive a cooperação na área da defesa.
“O mercado russo é grande e é a hora para trabalhar”, disse la Rosa.
O Brasil é um dos países do BRICS com economia em desenvolvimento, junto com a Rússia, a Índia, a China e a África do Sul.