A China experimentou suas armas no espaço, destruindo seu próprio satélite, lembrou o congressista aos repórteres durante um café da manhã empresarial em Washington. Na opinião dele, isso significa que o país pode derrubar qualquer satélite dos EUA, e por isso é necessário colocar no espaço um sistema de defesa antimíssil.
Por exemplo, os Estados Unidos têm 100 satélites militares. Então, para se proteger da China os EUA precisam localizar numa curta distância deles 100 satélites adicionais com alguns elementos de ataque. Isso é duplicação do grupo espacial. Além disso, eles precisam criar um sistema de detecção do lançamento de mísseis chineses e um sistema da proteção para cada tipo dos meios de destruição.
“A decisão de criar um sistema de defesa antimísseis espacial não pode ser aceita porque isso é muito caro para os EUA. Então, o que o senador diz parece bobagem. Simplesmente ele não percebe o que fala. Acho que os políticos americanos precisam entender a natureza do problema antes de fazer quaisquer declarações”, disse Evseev.
Hipoteticamente, as armas poderiam ser colocadas no espaço pela Rússia, pela China e por outros países – os EUA não são monopolistas. Ao mesmo tempo, o grupo de satélites dos EUA é o mais vulnerável, porque é o maior. Qualquer decisão sobre a colocação de armas americanas no espaço poderia complicar a situação e empurrar a Rússia e a China para a criação de um verdadeiro sistema antissatélite. Os dois países não vão implantar seus sistemas imediatamente, mas têm projetos em fase de desenvolvimento.
Além disso, eles exortam os EUA a abandonar essa ideia. Moscou e Pequim tentam chegar a um acordo sobre um código de conduta no espaço, principalmente para prevenir a colocação de armas. Washington sabe disso, mas se recusa a negociar com Moscou e Pequim.
A Rússia e a China são consideradas os principais países contra os quais os EUA planejam realizar a "corrida espacial". Segundo a secretaria norte-americana, a ameaça pode ser provocada pelo bloqueio dos sistemas de navegação GPS e de satélites de comunicações.
Segundo nota do Business Insider, uma das razões para os EUA verem na Rússia um inimigo foi o lançamento russo, em 2014, de três satélites de telecomunicações e naves espaciais que podem passar de uma órbita mais alta para uma mais baixa, para mais perto dos outros satélites.