O projeto em questão foi apresentado pelo presidente ucraniano no início deste mês, provocando imediatamente a revolta dos separatistas do leste do país, por não atender às suas exigências. No entanto, segundo os líderes ocidentais, o documento deverá, sim, ter uma "ênfase particular sobre o status especial de certas zonas das regiões de Donetsk e Lugansk".
A conversa desta sexta-feira teve como foco o atual estado da aplicação dos acordos de Minsk, os quais os três chefes de Estado concordaram ser de grande importância, afirmando que "é preciso redobrar os esforços para colocar em prática o cessar-fogo e a retirada das armas pesadas" das zonas de conflito.
Segundo dados oficiais, os combates entre as tropas de Kiev e das repúblicas separatistas de Donbass, iniciados em abril do ano passado, já deixaram mais de 6.500 mortos. Apesar do anúncio de um cessar-fogo no último 15 de fevereiro, os conflitos no leste da Ucrânia continuam.