O Irã e as grandes potências procurarão na segunda-feira dar os últimos retoques em um documento histórico, com ambos os lados dizendo que é possível um acordo que ponha fim a um impasse de 13 anos e levante as sanções contra Teerã.
"Será uma batalha dura — se chegarem a um acordo — no Congresso" disse o senador republicano Mitch McConnell, líder da maioria, ao canal Fox News, neste domingo. McConnell afirmou estar preocupado por o cordo ainda poder deixar o Irã capaz de produzir uma arma nuclear.
O senador americano afirma que um acordo que deixe o Irã praticamente capaz de desenvolver armas nucleares é um "mau" acordo.
Obama declarou diversas vezes que está disposto a suspender as negociações se o documento não impedir o Irã de produzir armas nucleares.
Anteriormente o secretário de Estado dos EUA John Kerry afirmou que os EUA e o Irã "estão chegando a decisões bastante concretas e ambas as partes estão confiantes em uma resolução rápida".
De acordo com a legislação aprovada no Congresso norte-americano em maio, Obama não será capaz de levantar nenhuma sanção imposta ao Irã durante um período de 60 dias — prazo destinado aos políticos para avaliar o acordo nuclear, caso seja aprovado.
Observadores temem que, durante esse tempo, os legisladores norte-americanos possam adotar novas sanções contra o Irã. Como avisam os líderes iranianos, isso pode levar a que a implementação do acordo (no caso de ser assinado) seja interrompida e o documento perca a validade.