Durante uma reunião do Ministério da Defesa nesta segunda-feira, as autoridades chinesas discutiram a necessidade de ter uma nova aeronave de combate que possa operar com sucesso até a "segunda cadeia de ilhas", área que se estende das Curilas, ao Norte do Japão, até a Indonésia. Para isso, de acordo com o China Daily, a Força Aérea chinesa deve se empenhar na criação de um bombardeiro com um alcance mínimo de 8 mil km e capaz de voar sem precisar reabastecer, carregando mais de 10 toneladas de armamentos.
O projeto para um avião desse tipo, escreve o jornal, está em desenvolvimento no 603º Instituto de Design de Aeronaves (parceiro da Corporação Industrial de Xi'an) desde a década de 1990. E várias peças do veículo, que terá um design similar ao do americano B-2, já estariam sendo produzidas.
Segundo o Livro Branco da Defesa da China, ao longo do ano de 2015, as Forças Armadas do país irão aumentar as suas capacidades de "alerta estratégico, ataque aéreo, defesa aérea e antimísseis, contramedidas de informação, operações aéreas em geral, projeção estratégica e suporte abrangente".