O julgamento de Groening, de 94 anos, começou em abril. Ele admitiu culpa moral nas mortes e disse que só poderia pedir perdão a Deus, uma vez que não teria como fazê-lo às vítimas do holocausto.
O contador de Auschwitz faz parte de um grande grupo de pessoas que a justiça alemã entendia, até pouco tempo atrás, que não deveria ser julgada. Elas não mataram ninguém, mas trabalharam para o regime nazista, que assassinou 6 milhões de judeus durante o holocausto.
Groening foi julgado pelas mortes ocorridas entre maio e julho de 1944. Neste período, chegaram a Auschwitz 137 trens com 425 mil judeus. Destes, segundo a acusação, pelo menos 300 mil foram enviados para câmaras de gás.