Em maio deste ano, depois que a empresa petrolífera Exxon Mobil informou a descoberta de petróleo na costa marítima da região de Essequibo, Maduro aprovou decreto determinando que toda a região pertence a seu país.
A disputa começou há mais de um século. Em 1899, um acordo decidiu que uma parte do território pertenceria à Grã-Bretanha, que antes controlava a então Guiana Inglesa. A Venezuela, no entanto, sempre considerou a região "em disputa". Em 1966, foi retomada uma negociação mediada pelas Nações Unidas, mas nunca houve um resultado satisfatório.
O presidente da Guiana, no entanto, acusa a Venezuela de impedir o desenvolvimento da área. Em uma reunião bilateral com a presidente Dilma Rousseff, antes da Cúpula, Granger pediu o apoio do Brasil.
Maduro, por outro lado, criticou o presidente da Guiana e manifestou satisfação pelo fato da Unasul estar "tomando uma iniciativa de canalizar o conflito por meio do direito e da paz" e anunciou a reunião da organização em agosto, informou Agência Estado.