Segundo um comunicado oficial da diplomacia russa, o chanceler também chamou a atenção para as reformas constitucionais necessárias à Ucrânia, sobre as quais o presidente ucraniano, Pyotr Poroshenko, apresentou uma proposta ao parlamento nesta semana para o reconhecimento de um status específico para as áreas controladas pelos rebeldes de Donetsk e Lugansk, mas afirmando que a Ucrânia permanecerá sendo um Estado unitário.
"A Rússia salientou a importância da influência ativa sobre o processo de implementação do pacote de medidas do 12 de fevereiro (acordos de Minsk)", de forma a evitar que os compromissos assumidos sejam negligenciados, informou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
Na última quinta-feira, ao enviar as propostas de emenda à Constituição para o parlamento, Poroshenko disse que a descentralização do sistema de governo não incluiria um "status especial" para a região de Donbass. Segundo ele, o novo texto permitirá "um procedimento específico de autogoverno local em certas unidades administrativas nas regiões de Donetsk e Lugansk, que deve ser regulado por uma lei especial".