Na segunda-feira (13), os líderes da zona do Euro chegaram a um acordo com o governo grego sobre um terceiro pacote de resgate financeiro para Atenas. Sob os termos do acordo, a Grécia deverá implementar medidas de austeridade impopulares, incluindo reformas das pensões e aumentos de impostos, em troca da retomada das injeções de liquidez aos bancos gregos e do início de um novo programa de ajuda para resgatar a economia do país.
"Vamos monitorar de perto a aplicação de todas as medidas sob a nossa proposta. No início do ano, houve alguns progressos, mas agora tudo foi destruído", disse Merkel referindo-se à questão grega em entrevista ao canal alemão de televisão ARD.
Na quarta-feira (15) à noite, o Parlamento grego votou a favor do novo pacote de medidas exigidas pelo resgate internacional. A aprovação provocou uma série de protestos nas ruas e dentro do próprio Syriza, coalizão de esquerda eleita democraticamente no início do ano com a promessa de dar fim à política de austeridade ditada pelos interesses financeiros externos.
Na sexta-feira (17), o Bundestag (Parlamento alemão) também aprovou por maioria a retomada das negociações com Atenas sobre um empréstimo de US$ 95 bilhões de três anos.