O suposto interesse brasileiro pelos porta-helicópteros não entregues à Marinha russa foi divulgado pela publicação “The National Interest” na semana passada. Segundo a revista, a venda ao Brasil seria a melhor solução para o problema criado em relação ao contrato de US$ 1,3 bilhão, já que, impedida pela política de sanções do Ocidente contra a Rússia, a França ficou sem poder entregar ao comprador os navios feitos em seus estaleiros.
"Os Mistrais podem aumentar a influência do Brasil na região, (…) e poderiam tornar-se os navios de guerra de maior impacto na marinha da América do Sul desde os primeiros dias do século XX”, especula a “National Interest”. “Os dois navios [da classe Mistral] poderiam até mesmo operar ao longo do Amazonas, que é navegável por navios de grande porte", acrescenta.
As autoridades navais brasileiras, porém, em comunicado oficial exclusivo para a Sputnik Brasil, esclarecem que “no âmbito da Marinha do Brasil não há qualquer estudo em andamento para aquisição de navios de guerra da classe ‘Mistral’”.