Em Vancouver, no Canadá, onde participa e apresentou um estudo na 8ª Conferência sobre Patogênese do HIV. O médico francês Asier Saez-Cirion afirmou que o caso mostra que “é possível uma regressão prolongada após um tratamento precoce em uma criança”.
Ele contou que a menina, cuja identidade foi preservada, contraiu o HIV no nascimento por conta do mau controle do vírus em sua mãe. A partir de então, começou a receber um tratamento profilático, passando a receber medicamentos retrovirais aos três meses, quando a carga viral subiu muito. Aos cinco anos e meia, sua família parou de levá-la à clínica onde era tratada.
Saez-Cirion afirmou que a jovem francesa está em um grupo muito pequeno de pessoas que permanece livre de uma infecção ativa do HIV por um longo tempo, mesmo sem tomar antirretrovirais. O pediatra Pierre Grande disse que ela sabe que é uma situação excepcional e que não pode ser considerada curada.