O site Defesanet.com publicou o texto, datado de 16 de julho e assinado pelo ministro Mauro Vieira. Ele afirma que houve uma “significativa alteração da equação tecnológico-comercial que justificou o início da parceria”. A justificativa vem acompanhada da informação de que a decisão do governo brasileiro é irrevogável.
O rompimento do contrato aconteceu três anos após o então ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp, entregar à presidente Dilma Rousseff um relatório mostrando que o projeto de lançar foguetes na base de Alcântara, a um valor de US$ 30 a US$ 35 milhões por veículo, não seria rentável.
O foguete Cyclone-4, por sua vez, começou a ser produzido na Europa após um acordo entre Brasil e Ucrânia de 2006. Três quartos já foram construídos, faltando apenas a parte tecnológica.
O governo brasileiro já gastou mais de US$ 500 milhões na construção da base de Alcântara.