Um dos detidos é bem conhecido em círculos neonazistas. Em casa deste sueco de 30 anos foram achados retratos de Hitler e matérias de propaganda que glorificam o nazismo.
“Ele dizia que se quisesse podia ser mais legal do que Breivik”, disse um dos amigos do suspeito.
Segundo o próprio detido, ele comprou dinamite entrando em contato com o vendedor através do Facebook.
Enquanto a polícia sueca neutraliza potenciais terroristas nazistas, na Noruega nesta quarta-feira (22) ocorrem cerimônias de homenagem às vítimas do duplo atentado realizado por Anders Breivik quatro anos atrás. São planejadas, nomeadamente, uma missa na catedral de Oslo e a deposição de flores no lugar da morte das vítimas do atentado na ilha de Utoya.
Um dos críticos mais radicais é John Christian Elden que era o advogado de 115 parentes de vítimas. Ele não hesita em chamar o centro de “museu de Breivik” e acha que a exposição dos pedaços do carro de Breivik e o seu falso cartão de policial é imprópria, diz o jornal dinamarquês Berlingske.
“Resulta que o criminoso é uma personalidade tão importante que merece o seu próprio museu. O problema também consiste em que muitos que sobreviveram ao atentado irão passar pelo lugar e lembrar disso a cada dia”, disse ele referindo-se aos funcionários do quarteirão governamental onde ocorreu a explosão organizada por Breivik.
Lembramos que o duplo atentado aconteceu na Noruega em 22 de julho 2011. Em primeiro lugar Breivik organizou um atentado perto do edifício do governo em Oslo e depois disso matou a tiros 69 participantes do campo juvenil do partido em poder na ilha de Utoya. No total, 77 pessoas morreram na sequência das ações do extremista.
Em agosto de 2012 o terrorista norueguês foi condenado a 21 anos de prisão, com a possibilidade de prolongar o prazo.