“Neste momento os nossos empresários não fornecem [mercadorias à Grécia] e até não recebem lucro pelas mercadorias que tinham sido fornecidas há muito tempo. É possível dizer com plena responsabilidade que as empresas gregas não pagavam por completo no passado e agora é quase impossível receber qualquer pagamento”, disse no passado o chefe da Associação Karel Havlícek.
Os exportadores eslovacos também enfrentam problemas. Numa entrevista para a Sputnik o porta-voz da Associação de Uniões e Unidades de Empregadores da Eslováquia Miriam Spanikova:
“A atual situação política e econômica na Grécia pode afetar negativamente os empresários eslovacos. Por causa da atual situação financeira os gregos não podem enviar pagamentos ao estrangeiro, por exemplo, por mercadorias e serviços que eles reservam de empresas estrangeiras. Isto pode também afetar os empresários eslovacos que lhes forneciam tais mercadorias e serviços”.
Respondendo à pergunta se o acordo assinado entre a Grécia e os credores pode reestabelecer a cooperação do negócio grego com os outros países europeus e ajudar Atenas a sair da crise, Spanikova disse o seguinte:
“É difícil dizer agora se as propostas medidas possam ter um impacto desejável ou não. Em primeiro lugar, os gregos devem realizar estas medidas. O tempo irá dizer até quando serão efetivas. Porém, em primeiro lugar mudanças estruturais são precisas. Não está claro, por exemplo, de que grau o crescimento do IVA irá frear o crescimento econômico. É possível que os cidadãos e empresários tentem contornar este sistema. Por isso será preciso um controle aumentado por parte do Estado”.