"Vamos lançar um novo sistema de registro de casos de discriminação. Vamos melhorar a identificação e a resposta adequada a estes casos. Vamos colocar no lugar vários programas educacionais", disse Verjunova a jornalistas.
Na mesma linha, o chefe do Gabinete de Anti Discriminação do Alto Comissariado para os Direitos Humanos das Nações Unidas, Yuri Boychenko, destacou que o plano FIFA contra a discriminação abrange cinco áreas-chave: normas, controle e sanções, comunicação, educação e colaboração.
A associação “Futebol Contra o Racismo” (FARE) publicou no final de fevereiro um relatório sobre o futebol russo, registrando 20 casos de discriminação racial por parte dos torcedores.
O brasileiro Hulk, que atua no Zenit de São Petersburgo, denunciou vários casos de racismo. O atacante acredita que trata-se de um tema de caráter pontual, mas não descartou que tais situações podem se tornar um grande problema se ocorrerem durante a Copa do Mundo.
A Rússia vai sediar a Copa do Mundo de 2018, que será realizada entre 14 de junho e 15 de julho em 12 estádios de 11 cidades do país: Moscou, Kaliningrado, São Petersburgo, Volgogrado, Kazan, Nizhny Novgorod, Samara, Saransk, Rostov, Sochi e Yekaterinburgo.