Tiroteio em cinema da Louisiana deixa dois mortos e vários feridos

© REUTERS / Lee Celano / Acessar o banco de imagensAutoridades se concentram em frente ao Grand Theatre de Lafayette, na Louisiana
Autoridades se concentram em frente ao Grand Theatre de Lafayette, na Louisiana - Sputnik Brasil
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Pelo menos duas pessoas morreram e outras oito ficaram feridas em um tiroteio na cidade americana de Lafayette, na Lousiana, na noite da última quinta-feira. Segundo as autoridades locais, um dos mortos seria o próprio atirador, ainda não identificado.

As primeiras informações dão conta de que a tragédia teria ocorrido durante a exibição de um filme no espaço Grand Theatre. Um homem entrou na sessão atirando contra o público e, logo em seguida, cometeu suicídio. Os feridos foram levados para um hospital da localidade, mas uma das vítimas morreu no local. 

De acordo com o canal de TV Cajun First, a polícia está no prédio procurando por explosivos. E o governador do estado, Bobby Jindal, informou que está a caminho da cidade para acompanhar de perto a situação. 

"Eu estou a caminho de Lafayette agora. Por favor, rezem pelas vítimas do Grand Theatre e por suas famílias", declarou o governador e pré-candidato à presidência dos EUA, pelo Partido Republicano, através do seu Twitter. 

Recentemente, o presidente dos EUA, Barack Obama, reconheceu que a política do seu governo no assunto do desarmamento não se provou eficiente.

"No que toca ao assunto das armas, se você me perguntar que área é aquela em que eu sinto ter sido mais frustrado, é essa, e também há o fato de que os EUA é o único país avançado no mundo em que não existem leis de armas baseados no sentido comum eficiente".

O problema, então, fica sem resolver. E é preocupante, admitiu o presidente:

"Para nós, não sermos capazes de resolver esse assunto tem sido um fator preocupante. Mas nem por isso eu vou parar trabalhando nisso nos 18 meses que me restam [no poder]".

No entanto, nos EUA não há uma posição consolidada sobre o direito ao porte de armas. Várias leis estaduais, como em Wisconsin, o permitem. Os partidários desta posição insistem que as leis que proíbem o porte de armas favorecem os criminosos, que não irão hesitar se vão levar uma arma escondida ou não.

Em Wisconsin, até há um sinal rodoviário na entrada ao estado, que adverte os entrantes que "mais de 170.000 residentes de Wisconsin têm o direito legal de levar armas". "Você fica advertido. Porém, para sua conveniência, Illinois e Chicago estão desarmados".

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