Os dois submarinos diesel-elétricos conta com a tecnologia avançada stealth, que os tornam invisíveis aos radares, com intervalos prolongados de combate e com a capacidade de atingir alvos em terra, de superfície e subaquáticos. Eles foram apelidados de “Buracos Negros no Oceano" pela Marinha dos EUA, porque são virtualmente indetectáveis quando submerso.
Os submergíveis da classe Varshavyanka são os mais silenciosos do mundo. Estas embarcações acomodam 52 tripulantes, alcançam velocidade de até 20 nós e têm alcance de 400 milhas, além de serem capazes de realizar patrulhas por até 45 dias. Entre o armamento que carrega, encontram-se 18 torpedos e oito mísseis superfície-ar. Seus seis lança-torpedos de 533 mm podem ser recarregados automaticamente em 15 segundos.
Um artigo recente da revista norte-americana The National Interest lembrou o rearmamento da Marinha russa. A publicação exaltou os submarinos da classe Varshavyanka, mas lembrou que os submergíveis nucleares estratégicos russos da classe Borei são o destaque do processo. O primeiro deles, o Severodvinsk, que começou a operar em 2014 mereceu do Contra-Almirante dos EUA, Dave Johnson, a afirmação de que ficou “impressionado”.
Em 13 de julho, o comandante da Marinha russa, Almirante Viktor Chirkov, afirmou que o país gostaria de acrescentar seis submarinos diesel-elétricos à Flotilha do Mar Negro até o final de 2016. A Rússia está atualmente passando por um programa de rearmamento US$ 325 bilhões para a modernização de 70% de sua força militar até 2020.