O jornalista Joseph Trevithick, especialista em assuntos de defesa, escreve sobre o crescente interesse relativamente a veículos aéreos não tripulados, mais conhecidos como drones. Ele notou que, uns anos atrás, os EUA eram quase o único país que usava este tipo de aviões mas agora outros países, inclusive a Rússia e a China, não só mostram interesse como também os produzem.
Segundo o especialista, o documento oficial de Pentágono “Estratégia Militar Nacional para 2015” dos EUA, nesta questão a Rússia e a China representam a maior ameaça. Por isso os EUA devem desenvolver tecnologias que possam proteger as tropas norte-americanas de “inimigos não tripulados”.
Tudo isso é feito porque os especialistas e o Pentágono consideram que a segurança deve se concentrar nas ameaças de guerra tecnológica, ou, traduzindo literalmente do inglês "guerra de híbridos". Segundo o documento oficial da estratégia militar, este tipo de guerra surge a partir da interseção de forças militares convencionais, rebeldes e terroristas; e também fatores menos tradicionais, tais como a pressão econômica e campanhas de mídia.
Lembramos que os EUA praticamente dobraram seus gastos em campanhas de propaganda e continuam aplicando a pressão econômica sobre a Rússia, o Irã, e mesmo Cuba, não obstante o restabelecimento de relações diplomáticas.