Opinião: EUA querem guerra na Crimeia

© Sputnik / Konstantin Chalabov / Acessar o banco de imagensCastelo Lastochkino Gnezdo (Ninho de Andorinhas) em Crimeia
Castelo Lastochkino Gnezdo (Ninho de Andorinhas) em Crimeia - Sputnik Brasil
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O parlamentar francês Claude Goasguen, integrante do grupo que acaba de visitar a Crimeia, declarou que a situação na península é tranquila e não há sinais de desestabilização.

Goasguen também sublinhou que os políticos ocidentais gostariam de ver uma situação instável na Crimeia, mas isto não está acontecendo.

"É hora de admitir que a Crimeia é uma região pacífica, mesmo que os EUA queiram que lá haja guerra."

A delegação de dez parlamentares franceses chegou à Crimeia, vinda de Moscou, em 23 de julho para realizar uma série de reuniões com as autoridades locais.

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Vice-premier da Crimeia: posição de Paris sobre visita de delegação francesa é histérica
O chefe da delegação francesa, Thierry Mariani, disse hoje (25) que Paris, na política externa, segue as ordens de Washington.

“O governo francês, no meu ver, agora está muito envolvido no jogo e ele tem que seguir os passos da política americana.”

Como resultado do referendo realizado em março de 2014, no qual a maioria dos habitantes optou pela separação da Ucrânia, a península tornou-se a parte da Rússia. Apesar de várias acusações de ilegalidade da decisão, Moscou tem repetidamente declarado que o referendo na Crimeia foi realizado em plena conformidade com o direito internacional e a Carta da ONU.

Enquanto isso, o ministro da Defesa ucraniano, Pavel Klimkin, declarou neste sábado (25) que pretende apelar ao Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) para  proibir a entrada no país dos parlamentares franceses que visitaram a Crimeia. A informação foi divulgada pela publicação ucraniana Evropeiskaya Pravda.

Segundo Klimkin, os deputados violaram a lei ucraniana por não coordenar a sua visita com Kiev.

“A tolerância é uma coisa importante e é um valor europeu, mas acho que aqueles que violam as leis da Ucrânia não têm nada a fazer no nosso país”, acrescentou o ministro.

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