Goasguen também sublinhou que os políticos ocidentais gostariam de ver uma situação instável na Crimeia, mas isto não está acontecendo.
"É hora de admitir que a Crimeia é uma região pacífica, mesmo que os EUA queiram que lá haja guerra."
A delegação de dez parlamentares franceses chegou à Crimeia, vinda de Moscou, em 23 de julho para realizar uma série de reuniões com as autoridades locais.
“O governo francês, no meu ver, agora está muito envolvido no jogo e ele tem que seguir os passos da política americana.”
Como resultado do referendo realizado em março de 2014, no qual a maioria dos habitantes optou pela separação da Ucrânia, a península tornou-se a parte da Rússia. Apesar de várias acusações de ilegalidade da decisão, Moscou tem repetidamente declarado que o referendo na Crimeia foi realizado em plena conformidade com o direito internacional e a Carta da ONU.
Enquanto isso, o ministro da Defesa ucraniano, Pavel Klimkin, declarou neste sábado (25) que pretende apelar ao Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) para proibir a entrada no país dos parlamentares franceses que visitaram a Crimeia. A informação foi divulgada pela publicação ucraniana Evropeiskaya Pravda.
Segundo Klimkin, os deputados violaram a lei ucraniana por não coordenar a sua visita com Kiev.
“A tolerância é uma coisa importante e é um valor europeu, mas acho que aqueles que violam as leis da Ucrânia não têm nada a fazer no nosso país”, acrescentou o ministro.