Coreia do Norte: Uma nova guerra não deixaria um norte-americano para assinar a rendição

© AP Photo / Wong Maye-EOs norte-coreanos reverenciaram seus dois primeiros líderes: Kim Il-sung e Kim Jong-il.
Os norte-coreanos reverenciaram seus dois primeiros líderes: Kim Il-sung e Kim Jong-il. - Sputnik Brasil
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A Coreia do Norte comemorou nesta segunda-feira (27) o aniversário de 62 anos do fim da Guerra da Coreia. A festa em Pyongyang teve muitas bandeiras, danças típicas, visita de autoridades ao túmulo do fundador do país, Kim Il-sung, e uma ameaça de que com um novo conflito na península não restaria um norte-americano para assinar a rendição.

A forte declaração foi do General do Exército do Povo Coreano, Pak Yong-sik, cotado para assumir o Ministério da Defesa do país. Ele falou no domingo (26) a um grupo de funcionários, veteranos e diplomatas na capital e disse que os EUA não abandonaram suas políticas hostis e que, caso provocassem uma nova guerra, a Coreia do Norte estaria disposta a lutar até que “não haja ninguém para assinar o documento de rendição”.

“A Guerra da Coreia trouxe o começo do declínio para os EUA, mas uma segunda guerra coreana trará a ruína final ao imperialismo norte-americano”, afirmou Pak Yong-sik.

Broche com as imagens de Kim Il Sung e Kim Jong Il, respectivamente, fundador e atual líder da Coreia do Norte, junto à bandeira do país. - Sputnik Brasil
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O líder do país, Kim Jong-un, esteve à frente da comitiva que visitou o Palácio do Sol e prestou homenagens a Kim Il-sung, seu avô, e a seu pai Kim Jong-il junto a seus corpos embalsamados, segundo informou a agência oficial da Coreia do Norte, KCNA.

Antes de homenagear as duas primeiras gerações de líderes norte-coreanos, Kim Jong-un fez um inflamado discurso instando os jovens do país a herdarem dos veteranos de guerra o espírito de defesa da Coreia do Norte. Ele também destacou em sua fala o potencial atômico nacional.

“Foi-se o tempo em que os EUA nos chantageavam com suas armas nucleares. Os norte-americanos não são mais uma fonte de ameaça e medo para nós. Nós somos a própria fonte de medo para eles”, afirmou Jung-un.

A Guerra da Coreia terminou com a assinatura de um armistício em 27 de julho de 1953. No entanto, nunca foi celebrado um acordo de paz entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul, que tinha o apoio dos EUA.

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