A forte declaração foi do General do Exército do Povo Coreano, Pak Yong-sik, cotado para assumir o Ministério da Defesa do país. Ele falou no domingo (26) a um grupo de funcionários, veteranos e diplomatas na capital e disse que os EUA não abandonaram suas políticas hostis e que, caso provocassem uma nova guerra, a Coreia do Norte estaria disposta a lutar até que “não haja ninguém para assinar o documento de rendição”.
“A Guerra da Coreia trouxe o começo do declínio para os EUA, mas uma segunda guerra coreana trará a ruína final ao imperialismo norte-americano”, afirmou Pak Yong-sik.
Antes de homenagear as duas primeiras gerações de líderes norte-coreanos, Kim Jong-un fez um inflamado discurso instando os jovens do país a herdarem dos veteranos de guerra o espírito de defesa da Coreia do Norte. Ele também destacou em sua fala o potencial atômico nacional.
“Foi-se o tempo em que os EUA nos chantageavam com suas armas nucleares. Os norte-americanos não são mais uma fonte de ameaça e medo para nós. Nós somos a própria fonte de medo para eles”, afirmou Jung-un.
A Guerra da Coreia terminou com a assinatura de um armistício em 27 de julho de 1953. No entanto, nunca foi celebrado um acordo de paz entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul, que tinha o apoio dos EUA.