O sistema recém-desenvolvido, projetado completamente na Rússia, passou por um “aumento das capacidades de detecção, melhor capacidade de canal e uma ampla gama de características para o processamento de dados de objetos espaciais”, conforme destacou o comunicado do Ministério da Defesa. As capacidades do complexo modernizado são quatro vezes maiores que as de seu antecessor.
A estação de opticoeletrônicos rastreia objetos espaciais exclusivamente à noite. A luz solar é refletida dos objetos, que fornece ao sistema as informações necessárias. Sendo totalmente automatizado, Okno-M tem a capacidade de operar mantendo o controle dos objetos previamente gravados e recém-detectados. Quando o sistema está em modo passivo, o seu consumo de energia é relativamente baixo (requer tanta eletricidade quanto um bloco de apartamentos de 150 unidades).
Como consequência da guerra civil no Tajiquistão, a construção do local foi interrompida em 1992. A estação só se tornou operacional em 1999 em modo de teste e, em 2004, em modo de combate. Desde 1999, Okno detectou mais de 10 milhões objetos espaciais, encontrando cerca de 5.000 novos objetos espaciais de alta orbitais e monitorando 560 inserções em órbita de naves espaciais, além de registrar mais de 200 manobras de veículos espaciais de outros países. Além disso, os operadores do sistema participaram da avaliação de 25 situações de emergência nacionais e estrangeiras.
Nos próximos quatro anos, uma boa quantidade de novos sistemas laser-ópticos e eletrônicos para a detecção de objetos espaciais será construída pela Rússia (por objetos espaciais, as forças armadas entendem satélites militares estrangeiras, outras espaçonaves, bem como lixo espacial e objetos astronômicos naturais).
As Forças de Defesa Aeroespacial foram criadas em 1º de Dezembro de 2011, para monitorar o espaço aéreo russo. Espera-se que dez ou mais complexos especializados em monitorização espacial sejam implantados até 2018 no sul da Rússia, na Sibéria e no Extremo Oriente do país.