A maior parte das crianças seriam filhos de outros sequestrados, alguns dos próprios guerrilheiros, segundo o governo peruano. As demais poderiam ter sido capturadas em regiões com forte atuação do Sendero Luminoso e, por isso, os pais ficaram com medo de denunciar o crime à polícia. Entre as vítimas, havia mulheres de 70 anos tiradas à força de um convento de monjas há muitos anos.
O vice-ministro da Defesa peruano, Iván Veja, em entrevista ao jornal La República, afirmou que este foi um duro golpe no grupo de inspiração maoísta fundada na década de 1960 por ex-alunos e ex-professores da Universidade do Peru. O Sendero Luminoso viveu seu auge nos anos 1990. Oficialmente, os confrontos provocados por seus guerrilheiros deixaram 70 mil mortos ou desaparecidos.