Segundo Ban, os "assentamentos são ilegais de acordo com o direito internacional" e um "impedimento para a paz", conforme declarou o seu serviço de imprensa através de um comunicado, acrescentando que o secretário espera que Israel desista dessa decisão em nome da paz.
Mais cedo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, havia aprovado a construção imediata de 300 unidades habitacionais no assentamento de Beit El e um plano para a criação de outras 504 propriedades em Jerusalém Oriental, territórios anexados pelo Estado de Israel durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967, e reivindicados pela Autoridade Nacional Palestina.
A aprovação das novas construções em Beit El acontece pouco depois do anúncio de uma ordem judicial, criticada por Netanyahu, para demolir dois blocos de apartamentos instalados no local, considerando que os prédios foram erguidos ilegalmente em área de propriedade dos palestinos.