Em resumo, o FMI prometeu continuar participando das discussões sobre a nova assistência, mas só liberará verbas após receber as devidas garantias tanto da Grécia como dos seus parceiros da zona do euro, incluindo a Alemanha, que já demonstrou não estar aberta a discutir qualquer sugestão de perdão da dívida grega.
Atenas e seus credores precisam chegar a um novo acordo até o próximo 20 de agosto para a liberação de um terceiro programa de resgate para a Grécia, que enfrenta problemas de liquidez e que nesta data terá que pagar 3,19 bilhões de euros ao Banco Central Europeu e, no mês seguinte, 1,5 bilhão de euros ao FMI. Mas, sem a participação financeira do Fundo Monetário Internacional, a possibilidade de sucesso dessa nova negociação passa a correr sérios riscos.