A Sanofi Rússia controla hoje nada menos do que um terço do mercado nacional de insulinas. No entanto, segundo a diretora de relações públicas da empresa, Viktoria Eremina, o consumidor russo não sofrerá com problemas de abastecimento por conta das exportações, pois a quantidade fornecida para o mercado interno não será alterada.
"Nós produziremos volumes suplementares para a exportação", afirmou Eremina em entrevista à imprensa russa.
Segundo o analista da RNC Pharma Nikolaï Bespalov, no último ano a fábrica de Oriol trabalhou apenas com 70 ou 80% da sua capacidade, o que leva a crer que a companhia tem realmente plenas condições de manter os números do fornecimento local e ainda atender ao mercado estrangeiro. Além disso, ele destaca que, antes da crise, a produção de medicamentos na Rússia e na Europa tinham os mesmos custos, mas, hoje, os valores na Rússia tiveram uma queda de 10 a 15%.
Para outros especialistas, a iniciativa da Sanofi poderá ser seguida em breve por outras companhias do ramo farmacêutico com atuação na Rússia, que poderão aproveitar o atual cenário para começar a vender seus produtos em mercados da Europa e de outras regiões próximas.