Soini afirmou que “as causas da aplicação das sanções interessam tanto o Ministério das Relações Exteriores da Finlândia, como os próprios cidadãos que tornaram-se alvo destas sanções”.
Os empresários Roman Rotenberg (que “tem dupla cidadania, a russa e a finlandesa”, segundo o documento) e Kai Paananen (de nacionalidade finlandesa) fazem parte da nova lista das sanções.
Entre as empresas ou sucursais situadas na Finlândia, constam na lista da Tesouraria dos EUA Airifx Aviation, Langvick Capital, SET Petrochemicals, SouthEast Trading. Além disso, há a MAKO Holding, de Donetsk (Ucrânia), e duas empresas cadastradas no Chipre, IPP Oil Products e SouthPort Management Service.
Todos os ativos dos integrantes da lista das sanções que possam estar na jurisdição dos EUA podem ficar congelados, sendo os cidadãos norte-americanos proibidos de estabeleceram contato comercial com eles.
A Finlândia, como membro da União Europeia, aderiu às sanções contra a Rússia. Recentemente, tal atitude provocou um escândalo, quando foi negado o acesso à elegação russa a uma reunião da OSCE. Depois, o representante da OSCE, o finlandês Ilkka Kanerva, disse ao presidente da Duma de Estado (câmara baixa do parlamento russo), Sergei Naryshkin, que iria pediar diminuição temporal das sanções contra a Rússia para reuniões da Assembleia Parlamentar da OSCE.
Na tarde da quinta-feira (30), o Ministério das Finanças dos Estados Unidos divulgou uma lista de sanções em relação a 11 pessoas físicas e 15 pessoas jurídicas. A justificativa para a medida é o conflito na Ucrânia, particularmente “a atividade na região da Crimeia da Ucrânia”.
A Crimeia cessou de ser uma parte da Ucrânia em 16 de março, quando a população desta península votou em um referendo a favor da independência. Depois, este território passou a integrar a Rússia, cumprindo assim a vontade do povo, também expressa nesse referendo.