Ele ressaltou que a rejeição ao carvão de Donbass afeta principalmente a população pobre e advertiu que os ucranianos "podem realmente congelar".
Deinego também observou que, embora Kiev venha a comprar carvão proveniente de outras regiões, como a África, é improvável que possa usá-lo nas usinas ucranianas, inadequadas ao tipo de carvão produzido no exterior.
Anteriormente o primeiro-ministro da Ucrânia, Arseni Yatseniuk, caracterizou a situação do setor energético como crítica e reconheceu que o Ministério da Energia e as empresas do setor não estão prontos para fornecer calor e energia para as pessoas no próximo inverno.
Devido ao conflito em Donbass, a Ucrânia perdeu a maior parte das minas. As mais rentáveis se encontram no território que Kiev não controla. Das que lhe sobraram, se extrai um carvão de baixa qualidade, o que fez com que as autoridades ucranianas se vissem forçadas a importar o combustível.