O desenvolvedor do URP-10G garante que a plataforma pode ser utilizada em situações de alto risco para vida humana, como observação de missões de ataque, operações de contraterrorismo, combate a incêndios, varredura pós-acidente em usinas nucleares, reconhecimento de perigo químico ou biológico, proteção de patrulhamento e operações de resgate.
“Criamos diversos sistemas, um deles é um complexo robótico universal capaz de transportar diversos tipos de equipamentos de trabalho. Nós podemos transformar esta máquina em praticamente qualquer coisa. A bordo do complexo haverá uma grande variedade de subsistemas para manter seu fornecimento elétrico”, afirmou o diretor do departamento de Ciência e Tecnologia da Systemprom, Aleksey Simulin.
A plataforma robótica URP-01G pode ser transformada em uma unidade de guerra radioeletrônica ou em um repetidor de comunicação, o que significa que é capaz de acomodar um sistema de alimentação de alta capacidade. O desenvolvedor destaca que o robô pode ser operado a 10 quilômetros de seu centro de controle, mas existem planos para transformá-lo em autônomo, com capacidades de inteligência artificial.
“A máquina é projetada de tal forma que pode ser carregada em um caminhão militar ou lançado do ar”, disse Simulin, acrescentando que a empresa está desenvolvendo a plataforma e planeja começar os testes de fábrica até o final deste ano.
Para o exército russo, a Systemprom está desenvolvendo duas variantes da URP-01G, uma para campo de batalha, dotada de uma pesada máquina de tiro e de lançadores de granadas, e uma versão de exploração equipada com um pequeno instrumento de reconhecimento.
Ao longo dos últimos dois anos, a Rússia apresentou alguns sistemas robóticos de tração por esteira com armas antitanque e lança-foguetes. Alguns deles, como a Plataforma-M e a Uran, já estão sendo testadas. Ainda não há nenhuma informação oficial sobre o número de unidades adquiridas pelo Ministério da Defesa.