“Tendemos a pensar nas questões individuais como realidade virtual e sexo robótico no contexto das normas atuais, mas se olharmos as normas sociais de apenas 100 anos atrás quanto ao sexo, é evidente que mudaram rapidamente e de forma radical”, afirmou Driscoll. A especialista disse ainda que as pessoas “poderiam também começar a se apaixonar por seus parceiros de realidade virtual.”
“Como a realidade virtual se faz mais realista e imersiva e é capaz de imitar e até aperfeiçoar a experiência do sexo com pessoas, é de se imaginar que alguns prefiram relações sexuais com um humano que esteja longe de ser perfeito”, explicou a especialista.
A especialista afirma também que casais virtuais poderiam proporcionar consideráveis benefícios psicológicos, já que fazer parte de um casal virtual é melhor do que não formar um casal. Ao mesmo tempo, Driscoll adverte que para aqueles que já possuem parceiros, o impacto psicológico dependerá de como eles vão lidar com a coexistência de relações reais e virtuais.
“A maioria das pessoas tem êxito em outras formas de realidade virtual em suas vidas, mas o sexo virtual — por não falar de amor — será visto por algumas pessoas como infidelidade e estabelecerá desafios reais para algumas relações.”