"Nós pedimos que vocês ataquem a América em seu próprio território e além", diz uma carta atribuída a Ibrahim al-Asiri, especialista na fabricação de bombas da Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA), e reproduzida em parte pela mídia norte-americana.
Em outro episódio, um dos líderes da organização, conhecido como Khalid Batarfi, aparece em um vídeo fazendo ameaças e também defendendo novas ações terroristas. Apesar das semelhanças entre as mensagens, segundo a rede CNN, Batarfi, que fugiu de uma prisão iemenita em abril, não faz menção ao texto de Asiri em seu pronunciamento. Mas o serviço de contraterrorismo dos EUA considerou o conteúdo da carta "consistente com a retórica que o novo líder declarou ao assumir a filial mais ativa da Al-Qaeda".
De acordo com analistas americanos, com uma oferta de 5 milhões de dólares pela sua cabeça, Ibrahim al-Asiri, que raramente faz declarações públicas, pode ter colocado a sua vida em sério risco ao escrever essa polêmica carta, que poderá ter sua origem rastreada, seja através do correio ou de algum vestígio deixado no documento.