“Vamos tentar não usar meios termos. A escolha é entre a diplomacia e alguma forma de guerra. Aqueles que dizem que podemos esquecer o acordo e continuar com as sanções veem apenas uma fantasia. A rejeição deixaria a administração norte-americana decidida a impedir que o Irã fabrique uma arma nuclear. A única opção seria a guerra. Não digo isso para ser provocador”, afirmou Obama.
Barack Obama defendeu que a República Islâmica sabe dos perigos de se beneficiar da flexibilização das sanções para construir uma arma nuclear. O presidente dos EUA prometeu punir o Irã em caso de desrespeito ao acordo obtido entre Teerã e o sexteto internacional, que conta ainda com Rússia, China, Alemanha, França e Reino Unido.
O único país a se expressar contrária ao acordo, segundo Obama, foi Israel. O documento também conta com a contrariedade dos radicais iranianos. O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammed Javad Zarif, porém, garantiu no parlamento que “quase todas, se não todas” as condições do país foram respeitadas.