As relações entre Netanyahu e o presidente norte-americano Barack Obama deterioraram durante as negociações sobre o acordo nuclear iraniano, assinado por Teerã e o sexteto (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido, mais a Alemanha) seis potências mundiais, incluindo os Estados Unidos, em julho. O primeiro-ministro israelense tem sublinhado várias vezes que o acordo é "um erro histórico".
"Estou muito preocupado com a batalha que iniciou entre Obama e Netanyahu, e o seu impacto sobre as relações com os Estados Unidos", disse Rivlin ao jornal Ma'ariv.
A posição obstinada do primeiro-ministro israelense em relação ao acordo nuclear iraniano também provocou crítica por parte do presidente norte-americano Barack Obama. Vale lembrar que ele disse na quarta-feira (5) que Netanyahu esteve "errado" ao se pronunciar contra o acordo nuclear com o Irã. Obama disse que ele não duvidava a sinceridade de Netanyahu:
"Mas eu acho que ele está errado. Creio que o "acordo com o Irã" está nos interesses dos EUA e Israel", disse Obama. "Digo aos amigos israelenses: o Irã com armas nucleares é muito mais perigoso para Israel, para a América e para o mundo do que o Irã, o que beneficiará do levantamento das sanções", disse Obama, admitindo, porém, que resta o perigo de o Irã poder receber mais fontes para financiar o terrorismo.
Israel se opôs rigorosamente ao negócio, alegando que Teerã pretende usar o dinheiro que recebe do levantamento das sanções para apoiar o terrorismo no Oriente Médio.