As declarações foram feitas após a morte este sábado (8) de Ahmed Dawabshe, o pai de um bebê de 18 meses que não sobreviveu ao atentado na semana passada na aldeia de Duma. A mulher de Dawabshe e o filho de 4 anos continuam hospitalizados.
"Já não temos outra escolha senão começar uma confrontação aberta com os ocupantes, sem esperar a decisão de alguém ou a permissão de qualquer parte", declarou o porta-voz do movimento radical Hamas, Husam Badran.
O movimento também apelou aos palestinos a participarem na procissão fúnebre de Dawabshe. Com o objetivo de impedir qualquer violência, as Forças de Defesa de Israel acompanham a procissão, que está indo da cidade de Nablus para Duma, informou a publicação Jerusalem Post.
O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, classificou o acontecimento como atentado terrorista e prometeu levar os seus autores à justiça.
A morte do bebê Ali Dawabshe ameaça tornar-se o início de uma nova escalada entre israelenses e palestinos.
Em junho de 2014, o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, formou um governo de unidade com o Fatah, partido mais moderado, baseado na Cisjordânia, e maior facção da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), reconhecido por uma vasta maioria dos Estados membros da ONU como o único representante legítimo do povo palestino.