As ações do lado norueguês não estão de acordo com o espírito de cooperação internacional em Svalbard. A Rússia protesta resolutamente contra este passo hostil e reivindica a revisão imediata das restrições, diz se no comunicado do Ministério das Relações Exteriores.
Moscou protesta fortemente contra a decisão das autoridades norueguesas sobre a deportação das pessoas incluídas na "lista negra" de sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas do arquipélago de Svalbard e requer uma revisão das limitações.
No dia 7 de agosto, a Noruega aprovou uma disposição temporária sobre a deportação, do arquipélago de Svalbard, das pessoas da lista negra de sanções do Conselho de Segurança da ONU fora e também das pessoas abrangidos por "medidas restritivas internacionais em relação à sua deslocação".
"A última categoria, obviamente, refere-se às pessoas abrangidas pelas sanções antirrussas. As ações da Noruega não estão conformes com o espírito de cooperação internacional em Svalbard, baseada no Tratado de Svalbard em 1920. Protestamos decididamente contra o referido passo hostil e exigimos a revisão imediata das restrições impostas", afirmou o departamento russo.
O Ministério das Relações Exteriores russo destacou que "a medida das autoridades norueguesas afeta os interesses não só da Rússia, mas também de todos os países que participam no Tratado de Svalbard de 1920, sem o consentimento dos quais a Noruega não tem o direito de impor regras que limitam o acesso livre para o arquipélago".
Em abril, o vice-primeiro-ministro russo, Dmitry Rogozin, incluído pela Noruega na lista negra por causa da sua suposta participação na crise ucraniana, visitou a comunidade de mineração russa de Barentsburg, em Spitsbergen, a maior ilha do arquipélago de Svalbard.
A Noruega disse que a visita era "lamentável" e ameaçou ampliar as sanções relacionadas com a crise na Ucrânia contra as autoridades russas.
No ano passado, a Noruega, juntamente com a União Europeia e os Estados Unidos, introduziu restrições econômicas contra Moscou e sanções individuais contra alguns altos funcionários russos suspeitos de alimentar o conflito armado interno na Ucrânia. Rússia tem firmemente rejeitado as alegações.