Um ano depois de o afro-americano Mike Brown ter sido morto a tiro por um policial na cidade norte-americana de Ferguson (estado de Missouri), habitantes locais manifestam-se pelos direitos dos negros.
A ação de protesto, cuja palavra de ordem principal é Black Lives Matter (Vidas Negras São Importantes), começou com o bloqueio, por volta das 16h30 locais, da rodovia central, que tem oito pistas.
One of the arrests. i was trying to tweet this before being detained #Ferguson pic.twitter.com/qtXDoKb9eq
— Cassandra Fairbanks (@CassandraRules) 10 августа 2015
Em um momento, a polícia interveio, ordenando aos manifestantes para dispersarem.
“Quando chegou a polícia, falaram para todos nós libertarmos a rodovia ou seríamos detidos. Ao retirarmo-nos à zona de estacionamento, os policiais correram e detiveram todos”, diz a jornalista.
I still cant believe cops un-arrested me today. When does that ever happen?
— Cassandra Fairbanks (@CassandraRules) 11 августа 2015
Junto com a repórter da Sputnik, o jornalista norte-americano Tim Pool foi também detido, além dos observadores da Ordem Nacional de Advogados dos EUA.
Highway 70 shut down by white allies holding it down #Ferguson pic.twitter.com/wJwvFeaj8x
— Cassandra Fairbanks (@CassandraRules) 10 августа 2015
A mídia estadunidense informa que um outro jornalista enfrenta uma ação judiciária por violação de propriedade privada. O correspondente do Washington Post Wesley Lowery tentou gravar, em 9 de agosto, uma matéria televisiva dentro de um McDonalds, quando a polícia veio, pedindo-lhe que parasse. Para o diretor executivo do Washington Post, Martin Baron, trata-se de um “abuso do poder por parte da polícia’.
A cidade de Ferguson declarou o estado de emergência na segunda-feira (10), após as manifestações contra a violência policial, que começaram no domingo (9), terem desembocado em desordens.