"Ainda está sob investigação se estas partes são de um sistema de mísseis Buk ou não. Portanto, é muito cedo para tirar quaisquer conclusões", disse o porta-voz da EIC, Wim de Bruin, em entrevista à RT.
Em um comunicado anterior, a EIC disse que estava investigando a origem dos fragmentos recuperados para lançar luz sobre a possível causa do acidente com o MH17, mas ressaltou que a conexão direta entre os detritos e a tragédia ainda não havia sido estabelecida.
O Boing 777 do voo MH17, que fazia a rota de Amsterdã para Kuala Lumpur, foi derrubado em 17 de julho de 2014 enquanto sobrevoava a região de Donetsk, no leste da Ucrânia, matando todas as 298 pessoas a bordo.
Um relatório final sobre o acidente deverá ser publicado em outubro pelo Dutch Safety Board (conselho investigativo de segurança holandês). Suas conclusões preliminares, no entanto, indicam que o avião se partiu em pleno ar após ser atingido por um “objeto de alta energia”.
Em junho, a fabricante de armas russa Almaz-Antey publicou os resultados de sua investigação sobre o caso, sugerindo que o voo MH17 foi derrubado por um míssil teleguiado lançado por um sistema Buk-M1. Este míssil, em particular, não é produzido na Rússia desde 1999, mas permanece em serviço no Exército ucraniano, de acordo com a fabricante.