Ele destacou que os dados existentes sobre a substituição de equipamentos militares, apesar de classificados como confidenciais, se revelam desanimadores para os parceiros estrangeiros que impuseram sanções à Rússia.
"Esses dados existem, mas pertencem à categoria de informações classificadas. Para que nós iriamos revelar tudo? Posso dizer apenas uma coisas, que esses dados são tristes para nossos parceiros que introduziram as sanções" – disse Rrogozin respondendo à pergunta sobre a quantidade de componentes militares estrangeiros que já foram substituídos pelo CMI.
"O problema é o seguinte: quando o assunto é Ucrânia, e eu já falei sobre isso, não se trata de produtos muito modernos. É uma produção que, por preguiça da nossa engenharia, vinha sendo importada de forma rotineira da Ucrânia, ao invés de desenvolver novas soluções técnicas. Portanto não teremos substituição de velharias, mas, simplesmente, no lugar daquelas velhas tecnologias serão desenvolvidas tecnologias novas, que já serão implementadas no âmbito dos planos de substituição das importações" – declarou Rogozin.
"O prazo limite para a substituição de peças vindas da Ucrânia é 2018. O mais difícil diz respeito a geradores a gás e motores para uma série de navios, helicópteros e aviões. No entanto, todas as decisões necessárias já foram tomadas" – frisou Rogozin.