De acordo com Levy, os principais problemas que assolavam o país no início do ano, como a crise da Petrobras, a crise de água e energia, a falta de equilíbrio macrofiscal e a preocupação com o grau de investimento foram controlados.
“Eu acho que primeira observação que a gente precisa fazer é que a economia está se reequilibrando, isso é muito importante”, afirmou o ministro.
“Os principais riscos que existiam no começo do ano, se lido com muita clareza com eles, eu diria que esses riscos retrocederam. No começo do ano, parece bem longe agora, mas havia pelo menos três grandes receios. O primeiro receio era obviamente sobre o que ia acontecer com a maior empresa do país. O segundo é que estava predito, que àquela altura ninguém ia tomar banho, principalmente São Paulo, e também não ia conseguir acender a luz porque ia ter um enorme racionamento de energia. E também havia um grande ponto de interrogação ao equilíbrio macro, equilíbrio fiscal, que direcionamento seria dado nessa situação, e se a gente estaria daí a dois meses, pela combinação de diversos fatores, realmente perdendo grau de investimento e numa situação caótica fiscal. Eu diria que esses riscos, se não foram completamente eliminados, foram grandemente reduzidos”.