“Não foram tomadas decisões concretas, não foram divulgadas datas. Mas as partes são unânimes na opinião de que o exército deve participar da proteção das fronteiras da República Tcheca contra a imigração ilegal”, comunicou Ovčáček.
Segundo a opinião do chefe do Estado-Maior tcheco, 1.500 soldados é o número máximo de homens que podem ser enviados para efetuar a nova missão sem prejudicar o funcionamento normal de estruturas militares. O exército tcheco possui um total 21 mil militares.
“Nós podemos sem restrições significativas destinar 1.500 militares para ajudar a polícia da República Tcheca”, disse Bečvář.
Ele acrescentou que, numa situação de crise, este número pode ser aumentado até 2.600 homens.
Bečvář informou o presidente que os especialistas militares já efetuam encontros de trabalho conjuntos com os policiais para que o exército possa reagir de maneira flexível no caso de aprovação por parte do governo da decisão quanto à participação do exército na proteção das fronteiras nacionais.
Petr Hampl, sociólogo tcheco, comentou à Sputnik que estas medidas são atrasadas:
“Um grande erro do governo consiste em que não foram tomadas a tempo as medidas necessárias, embora tivéssemos apelado nesse sentido”
"É preciso começar a proteger as fronteiras nacionais com os países dos quais vêm os imigrantes muçulmanos. É preciso proteger as fronteiras em toda a sua extensão e não só os pontos de controle fronteiriço… A situação atual, em que as fronteiras são atravessadas de forma livre por milhares de pessoas, inclusive terroristas preparados, evidencia uma ameaça terrível à segurança", acrescentou.