As outras duas vezes em que o exército esteve a se desintegrar, segundo o general-major dos EUA Robert Scales, foram durante as guerras na Coreia e no Vietnã.
No seu artigo o especialista condenou a administração de Obama por efetuar cortes de 40 mil soldados, bem como por comprometer o rearmamento e o treinamento próprio do exército.
"O secretário da Defesa Ashton Carter recentemente declarou que o exército não terá bastante dinheiro para a maioria dos soldados serem treinados mais do que para o nível de elenco no ano corrente. Os soldados devem lutar com novas armas, nos últimos quatro anos o exército cancelou 20 programas maiores, 125 foram adiados e 124 reestruturados. O exército não substituirá tanques da era Reagan, veículos de combate de infantaria, artilharia e aviões por pelo menos mais uma geração."
Enquanto o exército parece estar em dificuldades, conforme Scales declarou anteriormente à mídia norte-americana, os EUA têm planos de enviar pelo menos 300 militares para a Ucrânia em março-outubro de 2015 para cooperar com o exército da Ucrânia. No país já tudo está decidido e, respondendo a uma pergunta sobre ajuda americana à Ucrânia, ele fez a seguinte declaração:
“Os Estados Unidos só podem ter alguma influência na região e virar a maré da situação de uma única maneira — começar a matar russos. Matar tantos russos até que as mídias de Putin não consigam esconder o fato de os soldados voltarem para casa em sacos para cadáveres”.
Mais cedo, o Comitê de Investigação da Rússia interpôs um processo judicial contra Scales acusando o militar de “apelos públicos a desencadear a guerra, usando a mídia”. Segundo a investigação russa, as declarações do norte-americano “violam normas não só da legislação russa, mas também as do artigo 20 do Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos de 1966, que proíbe qualquer propaganda da guerra e qualquer incitação à descriminalização, hostilidade ou violência”.