"A situação nos fronts preocupa. Infelizmente, já podemos falar não somente numa linha de contato [conflito], mas no front" – disse Lavrov em entrevista coletiva que se seguiu às conversações com o seu colega de pasta iraniano Mohammad Javad Zarif.
"Estamos preocupados com o desenvolvimento dos fatos nos últimos dias, que lembra muito os preparativos para novas ações militares" – declarou Lavrov.
Desde meados de abril de 2014, a Ucrânia realiza uma operação militar contra as forças independentistas do leste do país. Estas não reconhecem a legitimidade das novas autoridades ucranianas que chegaram ao poder após um golpe de Estado em Kiev. Os Acordos de Minsk, assinados pelo “quarteto da Normandia” (Alemanha, Rússia, França e Ucrânia) em 12 de fevereiro de 2015, preveem a retirada de tropas e o cessar-fogo completo, mas os representantes de Donetsk e Lugansk têm repetidamente declarado que Kiev viola os acordos.
Apesar da trégua, confrontos locais, inclusive com uso de armas pesadas proibidas pelos acordos, continuam. Um Grupo de Contato trilateral (Rússia, Ucrânia e OSCE) está encarregado de buscar uma solução para a crise.