Segundo Aleksander Hug disse ao periódico alemão Welt, todos os pontos dos acordos de paz alcançados ainda podem ser cumpridos:
"O acordo em si não fracassou. Mas o fato de ambas as artes não respeitarem os acordos alcançados é real. É demasiado cedo para declarar que o acordo está 'morto.' As medidas indicadas nos acordos continuam em vigor em menor escala."
A Ucrânia realiza desde meados de abril de 2013 uma operação militar contra as forças independentistas no leste do país que não reconhecem a legitimidade das novas autoridades ucranianas que chegaram ao poder após um golpe de Estado em Kiev.
Segundo os Acordos, as partes em conflito acordaram em retirar todos os armamentos pesados para distâncias iguais, com o objetivo de criar uma zona de segurança de distância mínima de 50 km entre as partes, para sistemas de artilharia de calibre 100 mm e superiores; de uma zona de segurança de distância mínima de 70 km entre as partes para sistemas de lançamento múltiplo de foguetes e de distância mínima de 140 km para sistemas de lançamento múltiplo de foguetes Tornado-S, Uragan, Smerch e para sistemas táticos de foguetes Tochka (Tochka-U).
Nos fins do julho, as milícias da autoproclamada República Popular de Donetsk (RPD) terminaram o processo de retirada de armamentos da linha de separação de forças em Donbass. O representante da RPD, Eduard Basurin, esclareceu que as armas dos territórios problemáticos serão retiradas só após Kiev dar passos reais para a desmilitarização destas zonas.
Apesar de Acordos de Minsk, ambos os lados do conflito relatam constantes violações da trégua.
O conflito armado no leste da Ucrânia já levou vidas de mais de 6.800 pessoas desde abril de 2014, segundo estimativas da ONU.