O passo seria mais um na escalada de ações que vêm aumentando a tensão entre os dois países que se mantém tecnicamente em guerra desde 1953, quando os combates da Guerra da Coreia pararam. Porém, nunca houve um acordo de paz entre as nações.
No início de agosto, uma mina terrestre explodiu próximo à fronteira ferindo gravemente dois soldados sul-coreanos. Seul responsabilizou Pyongyang pelo fato, mas o governo norte-coreano negou qualquer participação. Na semana passada, a Coreia do Sul retomou a guerra psicológica com a emissão de mensagens por alto-falantes na zona limite. Dias depois, o norte fez o mesmo.
Paralelamente, a Coreia do Sul e os EUA começaram na segunda-feira (17) um exercício militar em território sul-coreano com mais de 80 mil homens. Pyongyang considerou o treinamento uma provocação e prometeu represálias “sem piedade”.