Rússia vetará alimentos de países que se juntem às sanções

© Sputnik / Viktor TolochkoTomates proibidos a entrar a Rússia foram destruídos na fronteira com a Bielorrússia, na região da cidade de Smolensk
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O vice-primeiro ministro russo, Arkady Dvorkovich, declarou nesta quarta-feira (19) que Moscou continuará aplicando o veto a alimentos de países que se juntarem às sanções contra a Rússia.

"Se as sanções contra a Rússia forem atenuadas estudaremos a possibilidade de reduzir as medidas de resposta; se as sanções foram reforçadas, veremos o que se pode fazer", disse ele, 

Supermercado em Veliky Novgorod, na Rússia - Sputnik Brasil
Moscou inclui cinco países na lista dos proibidos de exportar alimentos para a Rússia
O vice-primeiro-ministro frisou que a análise é realizada separadamente para cada país ao determinar as medidas de resposta a serem impostas.

“Por exemplo, Moldávia e Geórgia, não se juntaram a todas as sanções, portanto não impusemos amplas medidas de resposta”, explicou. 

Dvorkovich acrescentou que a lista de produtos vetados não será modificada consideravelmente. Segundo ele, alguns alimentos poderão ser excluídos, como aconteceu anteriormente, outros irão ser agregados à lista. 

Em agosto 2014, a Rússia limitou a importação de alguns alimentos de países que aplicaram sanções contra Moscou por conta da crise na Ucrânia. 

Flags of Russia, EU, France - Sputnik Brasil
"Sanções antirrússia são impostas contra vontade da maioria dos países europeus"
Em julho deste ano, Montenegro, Albânia, Islândia, Lichtenstein, Noruega e Ucrânia apoiaram a extensão das sanções antirrussas por parte da União Europeia até o dia 31 de janeiro de 2016.

As sanções foram impostas pela UE como resultado de uma suposta participação russa no conflito ucraniano. Em resposta, a Rússia restringiu a importação de produtos alimentares de países que impuseram as sanções.

Empresas de países como Noruega, Alemanha, Suíça, França e Polônia estão insatisfeitas com os resultados econômicos das medidas restritivas à Rússia. De acordo com um estudo divulgado pelo Instituto Austríaco de Pesquisas Econômicas (WIFO) em julho, a União Europeia poderia perder até US$ 114 bilhões devido às sanções contra a Rússia, se não houver alteração nas relações.

Moscou negou em diversas ocasiões participação no conflito ucraniano, que se arrasta desde os primeiros meses de 2014.

 

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