"Se as sanções contra a Rússia forem atenuadas estudaremos a possibilidade de reduzir as medidas de resposta; se as sanções foram reforçadas, veremos o que se pode fazer", disse ele,
“Por exemplo, Moldávia e Geórgia, não se juntaram a todas as sanções, portanto não impusemos amplas medidas de resposta”, explicou.
Dvorkovich acrescentou que a lista de produtos vetados não será modificada consideravelmente. Segundo ele, alguns alimentos poderão ser excluídos, como aconteceu anteriormente, outros irão ser agregados à lista.
Em agosto 2014, a Rússia limitou a importação de alguns alimentos de países que aplicaram sanções contra Moscou por conta da crise na Ucrânia.
As sanções foram impostas pela UE como resultado de uma suposta participação russa no conflito ucraniano. Em resposta, a Rússia restringiu a importação de produtos alimentares de países que impuseram as sanções.
Empresas de países como Noruega, Alemanha, Suíça, França e Polônia estão insatisfeitas com os resultados econômicos das medidas restritivas à Rússia. De acordo com um estudo divulgado pelo Instituto Austríaco de Pesquisas Econômicas (WIFO) em julho, a União Europeia poderia perder até US$ 114 bilhões devido às sanções contra a Rússia, se não houver alteração nas relações.
Moscou negou em diversas ocasiões participação no conflito ucraniano, que se arrasta desde os primeiros meses de 2014.