"Julgo politicamente imperativo que a única instituição com mandato popular direto da Europa atue como garantidor definitivo da responsabilidade democrática e compatibilidade da política econômica europeia", afirmou Tsipras na carta.
Um porta-voz de Schulz disse que vai discutir o pedido em sua próxima reunião com os líderes da convenção partidária do parlamento. Um parlamentar afirmou que o pedido seria bem recebido por muitos legisladores que, por anos, procuraram aumentar o papel do parlamento em questões orçamentárias e econômicas.
Qualquer decisão de mudar a supervisão do programa de resgate na Grécia, no entanto, precisaria de aprovação unânime da proposta.
Envolver o Parlamento Europeu na supervisão do programa pode ser um caminho para Tsipras suavizar os duros termos de austeridade do tratado, uma vez que os partidos de esquerda do parlamento têm sido críticos com as exigências do acordo.
Um porta-voz de Schulz disse que vai discutir o pedido em sua próxima reunião com os líderes da convenção partidária do parlamento. Um parlamentar afirmou que o pedido seria bem recebido por muitos legisladores que, por anos, procuraram aumentar o papel do parlamento em questões orçamentárias e econômicas.
Qualquer decisão de mudar a supervisão do programa de resgate na Grécia, no entanto, precisaria de aprovação unânime da proposta.
Envolver o Parlamento Europeu na supervisão do programa pode ser um caminho para Tsipras suavizar os duros termos de austeridade do tratado, uma vez que os partidos de esquerda do parlamento têm sido críticos com as exigências do acordo.
É pouco provável que a proposta de Tsipras seja aprovada, já que a Alemanha e outros países do bloco que lastreiam os empréstimos à Grécia com garantias dos contribuintes veem o pacote como um assunto que deve ser tratado entre os governos nacionais.
O acordo foi assinado entre os governos nacionais e não dá poder de decisão ao Parlamento Europeu. Berlim confia apenas no FMI para fazer o acordo ser cumprido e vê a Comissão Europeia como instituição "branda demais".
Nesta quarta-feira, o parlamento alemão aprovou o mais recente pacote de resgate grego, mas um número recorde de parlamentares de partidos conservadores que apoiam a chanceler alemã, Angela Merkel, rejeitou a proposta, pois veem riscos políticos no apoio à Grécia.
O fundo de resgate da zona do euro também está envolvido na supervisão do programa, que está sendo ratificado pelos legisladores de todo o bloco.
O acordo foi assinado entre os governos nacionais e não dá poder de decisão ao Parlamento Europeu. Berlim confia apenas no FMI para fazer o acordo ser cumprido e vê a Comissão Europeia como instituição "branda demais".
Nesta quarta-feira, o parlamento alemão aprovou o mais recente pacote de resgate grego, mas um número recorde de parlamentares de partidos conservadores que apoiam a chanceler alemã, Angela Merkel, rejeitou a proposta, pois veem riscos políticos no apoio à Grécia.
O fundo de resgate da zona do euro também está envolvido na supervisão do programa, que está sendo ratificado pelos legisladores de todo o bloco.