No Brasil, atualmente, existem 8,4 mil refugiados legalizados e mais de 12,6 mil solicitações de refúgio em análise. E se contam ainda mais de 4,5 mil pedidos de autorização para permanência no país, que estão sendo analisados pelo Conselho Nacional de Imigração por razões humanitárias, como no caso dos haitianos.
Conforme dados do Comitê Nacional para Refugiados do Ministério da Justiça, a maior parte deles vem da Síria, de Angola, da Colômbia e da República Democrática do Congo.
O Governo brasileiro oferece proteção para essas pessoas, além de documentos de identidade civil e trabalhista, com permissão para utilizar serviços públicos de saúde e de educação.
De acordo com o secretário Nacional de Justiça, Beto Vasconcelos, a mobilização para a campanha em favor dos refugiados vai acontecer através das redes sociais, por mensagens e relatos de pessoas antes de saírem dos países de origem e agora no Brasil:
“Nós vamos trabalhar com depoimentos verídicos de refugiados tanto sobre a situação que viveram em outros países como a situação que hoje vivem no Brasil”, diz Vasconcelos. “Uma campanha que vai se dar ao longo de um mês pela internet e será complementada por uma ação via twitter, que é uma campanha inspiradora que a ONU lançou – #CompartilheHumanidade.”
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ressaltou a necessidade de combater o preconceito em relação ao refugiado:
O Ministério da Justiça também anunciou uma série de medidas para ampliar a capacidade de atendimento do Conare – Comitê Nacional para os Refugiados, responsável por julgar todos os pedidos de refúgio no Brasil. O Comitê vai ganhar novas unidades de atendimento nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, e ainda receber um reforço de quase 40 funcionários, além dos consultores da ONU.